Sem clube há um mês, quando seu vínculo com o Brasiliense chegou ao fim, o meia Iranildo, ex-Flamengo e Botafogo, já projeta uma nova carreira em sua vida: a de empresário. Apesar de garantir que pretende jogar até os 37 anos (completa 35 em outubro de 2011), ele revelou ao GLOBOESPORTE.COM o nascimento de um projeto com o qual pretende levar talentos de Igarassu (Pernambuco), sua terra natal, ao Rio de Janeiro.
- Tenho uma escolinha em Recife, mas o projeto ainda está no começo, engatinhando (risos). Meu pai está cuidando de tudo lá em Igarassu. Tudo deve ficar pronto no ano que vem - conta, acrescentando que atualmente trabalha com jovens de 12 e 13 anos.
Chuchu, como foi apelidado nos tempos de Flamengo, vê no trabalho com jovens a oportunidade de oferecer-lhes uma ajuda que não teve no início de sua carreira, quando, por iniciativa própria, foi para o Rio tentar a sorte no futebol.
- Acho que terei mais facilidade de levar esses garotos para o Rio de Janeiro, pois joguei por grandes clubes como Flamengo e Botafogo. Isso facilita um poucos as coisas. Quero passar para a molecada toda a minha experiência - explica o jogador, que se profissionalizou no Madureira.
Os planos de Iranildo parecem tão próximos da realidade que ele já tem até uma data para se tornar oficialmente empresário: dezembro de 2012. Apesar disso, a transição de funções, segundo o próprio, não resulta em sua aposentadoria como atleta.
- Ainda dá para jogar... Ver o Felipe e o Juninho (Pernambucano), do Vasco, me motiva a seguir atuando por um bom tempo. Acho que ainda dá para mais uns dois anos. Mesmo assim, no fim do ano que vem, eu começo como empresário. Faço parte do futebol e isso me dá condições para seguir numa nova carreira - aposta.
Como já havia citado, o projeto do jogador ainda é embrionário. Ciente disso, a reportagem do GLOBOESPORTE.COM sugeriu um nome para sua nova empreitada: "Plantando Chuchus". E ele adorou.
- Pode ser... Fique à vontade (risos) - divertiu-se Iranildo, informando que pretende levar o projeto também para o futebol do Distrito Federal, considerado muito carente por ele, que atuou por quase oito anos na região.
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