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Guga e Meligeni inspiram Rogerinho antes de estreia como titular na Davis

As referências estão bem claras na cabeça de Rogério Dutra da Silva, o Rogerinho. Sentado no Carrasco Lawn Tennis, sede do duelo entre Brasil e Uruguai, o paulista sorri ao puxar da memória sua primeira lembrança de uma Copa Davis. Os ídolos são Gustavo Kuerten e Fernando Meligeni, que Rogerinho viu de perto pela primeira vez há quase 15 anos.
Rogerio Dutra da Silva tênis Rogerinho João Zwetsch (USAR SÓ nesta COPA DAVIS) (Foto: Marcelo Ruschel / Poa Press)
Era setembro de 1996, e o pequeno Rogério, então com 9 anos, conseguiu o posto de boleiro do confronto entre Brasil e Áustria. Os europeus tinham o poderoso Thomas Muster, e aquele duelo nunca deixou a memória de Rogerinho. E é inspirado em Guga e Meligeni que o atual número 4 do Brasil e 135 do mundo entra em quadra a partir desta sexta, em Montevidéu.
- Eu via o Guga jogando, via o Fino jogando, e aquele negócio de defender o país. Eu via o Guga vibrando para toda equipe, e é uma coisa que eu queria ter para mim: um dia poder defender o Brasil. As lembranças são muito vagas, mas lembro muito do Fino, da garra dele, lutando bastante, chamando a torcida. O Guga... era o Guga, né? Não precisa nem falar.
O sorteio dos jogos só será realizado na quinta-feira, mas Rogerinho provavelmente enfrentará o número 1 uruguaio, Pablo Cuevas, na sexta, primeiro dia do confronto. Além do rival, atual número 54 do mundo, o brasileiro de 27 anos sabe que terá de lidar com uma barulhenta torcida uruguaia no Carrasco Lawn Tennis Club. Rogerinho diz saber da dificuldade, mas se diz consciente do que terá de fazer quando entrar em quadra.
- Eu já venho imaginando isso desde o momento que eu soube que teria chance de jogar. Não sabia ainda se ia jogar ou não, mas que teria chance. Tudo na vida eu tive que lutar, tive que correr atrás, acho que não vai ser diferente. Vou ter que entrar lá, botar muita raça e tentar fazer o melhor. Não para mim, mas para o Brasil.


Em duelo dramático, Brasil bate EUA e vai às semi da Copa Pan-Americana


Brasil 3 x 2 EUA, Copa Pan-Americana (Foto: CBV / Divulgação)
A Seleção Brasileira feminina derrotou os EUA por 3 sets a 2 (parciais de 28/30, 25/18/, 25/19, 17/25 e 15/11) na noite desta terça-feira (já madrugada de quarta no Brasil), no ginásio Universidad Autónoma Ciudad Juárez, e se classificou para as semifinais da Copa Pan-Americana, que está sendo disputada no México. Em 2h04m, as brasileiras venceram o quinto compromisso, mantendo os 100% no torneio.

Com o resultado, o Brasil fechou o Grupo B na primeira posição e aguardam a definição das quartas de final para saber qual será seu adversário (pelo Grupo A, a República Dominicana venceu Cuba por 3 a 1 e terminou na ponta.). A seleção de José Roberto Guimarães só volta a jogar nas semis, na próxima quinta-feira, às 21h (de Brasília). As americanas, por sua vez, entram em quadra novamente nesta quarta-feira, às 23 horas, pelas quartas da competição.

A partida decidiria o primeiro colocado do grupo, já que Brasil e Estados Unidos chegaram à última rodada da primeira fase com 100% de aproveitamento (quatro vitórias). E o time de José Roberto Guimarães começou bem a partida, abrindo 8/4. As americanas, entretanto, equilibraram as ações a partir da metade do set, com destaque para Megan Hodge, e viraram o jogo no fim (23/24). Mesmo com uma ótima atuação de Sheilla, que marcou 11 pontos de ataque na primeira parcial, o Brasil não conseguiu a recuperação e os Estados Unidos venceram por 30/28, em 30 minutos.

As meninas brasileiras voltaram decididas para o segundo set e reagiram. Novamente conduzidas por Sheila, a Seleção venceu por 25/18 em 26 minutos, empatando o duelo, renovando a confiança na vitória e consequente passagem para a semifinal.

O equilíbrio voltou a ser a tônica no terceiro set até a igualdade em 15 pontos. A partir daí, o Brasil voltou a tomar as rédeas da partida. O time comandado por José Roberto Guimarães abriu vantagem e fechou a parcial em 25/19 (25 minutos).

A partida, porém, ainda estava longe de ser decidida. As americanas se recuperaram e mandaram no quarto set, novamente igualando o confronto. Em 26 minutos, os EUA venceram por 25/17 e levaram a decisão para o tie break.

Retomando e equilíbrio técnico e emocional, as brasileiras cresceram no set final e, em 17 minutos, fecharam o duelo com incontestáveis 15/11, garantindo, assim, passagem para as semifinais da competição.

A base da equipe utulizada por José Roberto foi Dani Lins, Sheilla, Paula Pequeno, Fernanda Garay, Fabiana, Thaisa e a líbero Fabi. Durante a partida, entraram Fabíola, Jú Nogueira e Suell.