Entre as várias opções que aparecem para compor o meio-campo e ataque do Palmeiras, o argentino Alejandro Martinuccio, do Peñarol-URU, é mesmo o favorito da diretoria. Sem alarde, o clube observa o jogador desde o ano passado e já prepara proposta para apresentar a ele assim que os uruguaios terminarem sua participação na Taça Libertadores. Com 23 anos e um baixo custo, Martinuccio é o atual objetivo. Seus direitos econômicos pertencem a um grupo de investidores argentinos.
- Ele tem que jogar a reta final da Libertadores, vamos deixá-lo tranquilo – desconversou o vice-presidente Roberto Frizzo.
O que Frizzo admite é a facilidade de garimpar bons jogadores na América do Sul, principalmente para o meio-campo. Sentindo a falta de um bom camisa 10 no mercado brasileiro, o Palmeiras quer recorrer ao argentino para fazer sombra a Valdivia. O Mago, atualmente, recupera-se de uma lesão na coxa esquerda. No entanto, seu histórico de lesões já incomoda a cúpula.
O vice e parte da comissão técnica já acompanham todos os passos de Martinuccio, bem antes de ele ajudar a eliminar o Internacional da Taça Libertadores – quando fez um dos gols da vitória uruguaia por 2 a 1. Entre o fim do ano passado e início desse ano, quando o clube buscava o atacante Viatri, do Boca Juniors, o nome do jogador do Peñarol já havia sido citado.
Os uruguaios recusaram proposta do futebol russo no início de 2011, mas agora já trabalham com a possibilidade de perder um de seus principais jogadores. Bastaria ao Palmeiras acertar salários e luvas – e adquirir parte dos direitos junto aos empresários. Além disso, o padrão salarial do futebol uruguaio é muito menor que o brasileiro.
- Os salários são menores mesmo, por isso facilita. É um mercado excelente. Camisas 10, por exemplo, já não fazemos mais aqui no Brasil. Mas eles aparecem muito nos times da Libertadores – lembrou Frizzo.
Se o ataque já tem seu alvo preferencial, a defesa também conta com o seu: Henrique, do Racing Santander-ESP. O Barcelona, dono dos direitos econômicos, só aceita negociar em definitivo, mas admite vendê-lo por cerca de € 4 milhões (R$ 9,2 milhões). O Verdão busca recursos para tentar viabilizar a contratação do zagueiro, que já passou pela equipe em 2008 – ano do último título paulista.
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