Quando assumiu o comando do Fluminense, em dezembro do ano passado, Peter Siemsen sabia que encontraria grandes dificuldades. No entanto, admitiu não esperar que a primeira delas fosse a saída daquele que considera o melhor treinador do Brasil e um dos melhores do mundo. Mas o pedido de demissão de Muricy Ramalho, anunciado oficialmente na noite do último domingo, foi encarado pelo presidente como um desafio. E para superar os obstáculos – principalmente a busca por melhor estrutura, pedido do ex-treinador –, espera contar com a compreensão do público.
Siemsen garantiu estar preparado para enfrentar o questionamento de uma torcida que pediu em coro a permanência de Muricy Ramalho antes do clássico contra o Flamengo, no último domingo. No entanto, afirmou que mudanças, sejam por vontade da diretoria, ou não, fazem parte do processo.
- Peço que a torcida nos apoie nesse momento, porque quero entregar um clube melhor daqui a três anos. Todos têm o direito de criticar, mas vou continuar buscando os objetivos propostos desde o início - frisou.
O presidente garantiu que, em relação ao futebol, sua luta continuará a ser por melhorias nas instalações das Laranjeiras e por uma reforma no centro de treinamento das divisões de base, em Xerém. Além disso, prometeu em breve anunciar novidades em relação ao CT do futebol profissional, principal reivindicação de Muricy Ramalho.
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